São Paulo, quinta-feira, 8 de setembro de 1994 |
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Clube de SP é acusado
ANDRÉ FONTENELLE
Infanto-juvenis do Tietê, que acusaram o Paulistano de ter barrado negros na lanchonete Jogadores do time infanto-juvenil de basquete do Tietê foram barrados no Paulistano e acusam o clube de racismo. O incidente ocorreu no último sábado, antes de uma partida entre os dois clubes pelo Campeonato Paulista, no ginásio do Paulistano (rua Colômbia, Jardins, zona oeste). Parte do time infanto-juvenil do Tietê –cinco negros e dois brancos– tentou sair do ginásio para ir à lanchonete do Paulistano. Um segurança, que o clube identificou como Enis Toledo da Silva, os impediu. Segundo Alexandre Kovacs, reserva do Tietê, o segurança virou-se para ele –um dos dois brancos do grupo– e disse: "Se você quiser, pode passar." Os atletas chamaram o presidente do Tietê, Paulo Bonjorno, que protestou. Após discussão de cerca de meia hora, o acesso à lanchonete foi aberto. Sob "abalo psicológico tremendo", segundo Winther, o Tietê perdeu por 75 a 50. Foi anexado à súmula um relatório explicando o incidente. O árbitro Heron Cerqueira não revelou o conteúdo. Bonjorno, 42, afirmou que vai protestar junto ao Paulistano e à Federação Paulista. O clube não registrou boletim de ocorrência.(André Fontenelle) Texto Anterior: "Nem o Michael Jordan entra", diz jogador Próximo Texto: Alemã "gentil" é eliminada Índice |
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