São Paulo, segunda-feira, 12 de setembro de 1994
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Rejeição a FHC tem maior alta

JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO
EDITOR DO PAINEL

O caso Ricupero não foi o terremoto que os demais candidatos esperavam, mas causou arranhões na imagem de Fernando Henrique. A rejeição ao tucano sofreu sua maior alta entre as pesquisas de 29 e 30 de agosto e 9 de setembro.
O índice de eleitores que não votariam de jeito nenhum em FHC subiu quatro pontos. Mas ainda é o mais baixo de todos os presidenciáveis: 17%
O maior crescimento aconteceu no Sudeste, onde estão quase metade dos eleitores: quatro pontos percentuais. Sua rejeição cresceu também três pontos no Nordeste e três no Sul. No Norte/Centro-Oeste, o menor dos colégios eleitorais regionais, caiu um ponto.
A alta foi igual nas regiões metropolitanas e no interior: três pontos em cada. Mas acentuou-se mais nas cidades grandes e médias (quatro pontos) do que nas pequenas (dois pontos).
O aumento da rejeição só não causa mais preocupação a FHC porque aconteceu entre os eleitores de seus adversários.
Como, na média nacional, ele não perdeu votos, apenas uma elevação da rejeição entre os eleitores indecisos poderia prejudicar sua eventual eleição no primeiro turno. Entretanto, nesta faixa do eleitorado sua rejeição variou só um ponto: foi de 4% para 5% –ainda é a menor entre todos os candidatos.

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