São Paulo, terça-feira, 13 de setembro de 1994
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Nelore JM tem média de US$ 6,4 mil

DA REPORTAGEM LOCAL

Os efeitos do início da temporada de monta e da nova direção tomada pelo dinheiro, que sai das aplicações financeiras e é investido em animais, começam a decidir os resultados dos leilões de nelore.
A opinião é de Jaime Miranda Filho, promotor do 4º Leilão Estância JM, realizado dia 3 de setembro, em Garça (SP).
"Conseguimos alcançar média de US$ 6.411 (RS 5.641), quando esperávamos repetir a do ano passado, US$ 3.800", diz Miranda.
Foram negociados 93 animais. Do total, 68 eram machos, que tiveram média de R$ 4.600. As 25 fêmeas alcançaram média superior, R$ 8.400.
A fêmea mais valorizada do leilão saiu por R$ 21 mil. Foi apresentada pela estância JM e arrematada por Aprígio Lopes Xavier.
O macho mais caro recebeu preço de R$ 21,6 mil. Foi comprado por Carlos Novaes Guimarães, de José Augusto Siqueira, um dos vendedores convidados.
Para o pecuarista paulista Silvio Lazzarini, além da necessidade de o invernista adquirir machos para cobrir suas vacas, outro fator deverá ter influência no mercado: o preço da arroba, que interfere no movimento de compra e venda de animais, diz.
Quando o preço é bom, as vendas em leilões aumentam. Mas se a cotação paga pelo boi gordo é baixa, o criador deixa de comprar animais de reposição, explica.
A oferta de animais é variada nos próximos dias. Em Presidente Prudente (SP), Dionízia Ribeiro de Souza vende 51 cabeças de nelore mocho no GR.
Em Uberaba (MG), o leilão Nova Índia coloca nelore de criadores tradicionais, como Lúcio Costa e Claudio Sabino Carvalho.
Quem optar por touros, encontra nos remates da Companhia Agrícola Luiz Zillo, em Bauru (SP), e no Festival Nelore, em Uberaba. Juntos, ofertam 200 reprodutores (veja quadro ao lado).

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