São Paulo, terça-feira, 13 de setembro de 1994 |
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Parceria com empresa tira Eaesp do 'aperto'
DENISE CHRISPIM MARIN
A razão é simples: a escola elaborou, em 91, um planejamento estratégico que concluiu que havia deficiências em equipamentos e infra-estrutura. O documento apontou a necessidade de informatização, adoção de um plano de qualidade total e atualização de produtos e serviços oferecidos. Sem dinheiro, nada feito. "Nós acabamos com o ditado que diz que em casa de ferreiro o espeto é de pau", afirma Michael Paul Zeitlin, 57, diretor da Eaesp. A direção da casa adotou o lema da qualidade, enxugou seus quadros e "correu o chapéu". Mais de 30 empresas aderiram, com um total de US$ 1,7 milhão. A verba –em dinheiro, produtos ou serviços– foi destinada à reforma das salas de aula, aos fundos de bolsas de estudo e patrimonial, informatização e até financiamento da vinda de um professor estrangeiro. As salas de aula foram transformadas em alternativas de marketing para empresas interessadas em atingir futuros executivos. Segundo essa receita, as organizações podem dar o nome a uma sala reformada e decorá-la com cartazes publicitários –desde que reembolse o valor da obra.(DCM) Texto Anterior: CPDOC registra história do país desde 30 Próximo Texto: O QUE VOCÊ PRECISA SABER Índice |
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