São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 1994 |
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Ondas curtas A cúpula do PMDB gaúcho foi fazer campanha na cidade de Santiago, na eleição estadual de 86. Candidato a deputado estadual, Odilon Abreu foi um dos oradores naquela noite fria. Mal começara a falar, foi interrompido por gritos de um bêbado postado ao lado do palanque: – Muito bem. Odilon! É isso, Odilon! O candidato enfim continuou seu discurso, fazendo que não ouvia o inconveniente apoio. Pouco depois, o homem voltava à carga: – Bom, Odilon! Muito bom! O candidato evitou interromper o pronunciamento. Levantou a voz para abafar os gritos e seguiu em frente. O bêbado acabou se desinteressando do comício e puxou conversa com dois rapazes. Enquanto isso, Odilon falava a plenos pulmões. Até que seu discurso "atrapalhou" o bate-papo do bêbado com as pessoas ao redor. Irritado, o bêbado apontou o dedo para Odilon e esbravejou: – Se fosse rádio eu desligava! A platéia se desmanchou em gargalhadas. Texto Anterior: Desatino doméstico; Lição para o futuro; Rabiscos na areia; PT paraguaio; Enfim; Dança dos números; Visita à Folha Próximo Texto: Folha lança na sexta-feira a segunda edição do atlas Índice |
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