São Paulo, sexta-feira, 16 de setembro de 1994
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Ex-diretor do hospital descarta troca de bebê

DA REPORTAGEM LOCAL

O médico Wilson Jubran Nicolau, que foi um dos proprietários do Hospital Paulistânia, disse ontem que considera difícil ter ocorrido uma troca de bebês no hospital 12 anos atrás.
A hipótese da troca foi levantada pelo zelador José Correa Aguieiras, 54. Aguieiras acredita que o bebê registrado como seu filho e morto 16 dias depois do nascimento foi trocado por um outro.
Rogério Cunha Aguieiras apresentava seis dedos nas duas mãos.
O obstetra Spencer Sydow Sobrinho, que realizou o parto de Rogério, disse que, no mesmo dia, fez o parto de um bebê com seis dedos, mas notou que a mãe deste bebê tinha a mesma anomalia. Geralda Aguieiras tem mãos normais.
Segundo Nicolau, após o parto, a mãe e a criança recebiam pulseiras com a impressão digital de cada um para não haver trocas.
O delegado do 34º DP, Ernesto Massa Gasparette, enviaria ontem um ofício ao Fórum de Pinheiros notificando estar com restos mortais de Rogério. Gasparette espera intervenção da Justiça para conseguir recursos para exame de DNA.

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