São Paulo, sexta-feira, 16 de setembro de 1994 |
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Viveiro do Ibirapuera pode ganhar restaurante e estufa Novo projeto depende de aprovação do Condephaat PATRICIA DECIA
Em lugar de uma "rua" 24 horas, o galpão poderá abrigar uma estufa e um viveiro de invertebrados numa ponta, um restaurante na outra e um espaço livre, no meio, para pequenas exposições e concertos. Segundo o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Werner Zulauf, a área seria explorada pela iniciativa privada, após abertura de licitação. Zulauf afirma que a idéia inicial é oferecer, no viveiro de invertebrados, sessões de vídeo sobre os animais, a exemplo do que ocorre no Planetário. O projeto ainda tem que ser aprovado pelo Condephaat (órgão estadual que cuida do patrimônio histórico), pois o Ibirapuera é tombado. O galpão, que fica ao lado de uma figueira centenária, era utilizado originalmente como serraria. O espaço tem cerca de 25 metros de comprimento e um pé direito com altura equivalente a um prédio de três andares. Campanha Com o fechamento da serraria, o galpão ficou vazio. A primeira proposta para reutilizar a área surgiu em março com o projeto "Mais Ibirapuera Pra Você", que reformou parte do parque, incluindo o Viveiro Manequinho Lopes. A idéia era transformar o local em um centro de serviços 24 horas, com bancas de jornal, de frutas e lojas de conveniência, entre outros. O projeto foi descartado após o protesto de artistas, ambientalistas e usuários que fizeram até campanha –"Passarinho Também Dorme"– contra o centro de serviços. O presidente do Condephaat, José Carlos Ribeiro de Almeida, disse não ver problemas, pelo menos inicialmente, no novo projeto. "O parque precisa se aparelhar. Eu acho que há necessidade de ser fazer um restaurante lá", afirmou. O Condephaat só deve receber a planta, elaborada pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, junto com o Plano Diretor para o parque. Texto Anterior: "Cola eletrônica" inviabiliza exame da Fuvest Próximo Texto: Ibirapuera abre Festa da Primavera Índice |
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