São Paulo, sábado, 17 de setembro de 1994
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Pentágono permitirá imagens

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

A invasão do Haiti vai colocar em vigor um acordo firmado entre o Pentágono e as 20 maiores empresas jornalísticas dos Estados Unidos no ano passado com o objetivo de normalizar a cobertura de ações militares do país.
Na Guerra do Golfo, censores militares cortaram imagens e textos de correspondentes americanos e limitaram seus movimentos.
O comportamento do governo gerou protestos dos meios de comunicação.
O Pentágono respondeu que com frequência a ação dos jornalistas coloca em risco a segurança dos soldados dos EUA.
Pelo acordo do ano passado, não haverá censura, mas os correspondentes atenderão a pedidos dos militares para manter a segurança das tropas.
Por exemplo, será proibida filmagem com holofotes à noite quando houver ação de helicópteros, a fim de evitar acidentes.
A maioria das emissoras de TV dos Estados Unidos já está com pessoal no Haiti.
Uma delas, a CBS, fez história na noite de quinta-feira.
Seu âncora, Dan Rather, assistiu o discurso do presidente Clinton ao lado do general Raoul Cedras e colocou no ar as reações do líder haitiano menos de dois segundos depois do fim do pronunciamento.(CELS)

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