São Paulo, domingo, 18 de setembro de 1994 |
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EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL A Folha analisou em editorial a redução nas tarifas de importação e chamou a atenção para os exageros cometidos pelos que reclamam dos riscos da medida: "É um equívoco reduzir a liberalização comercial ao neoliberalismo. Afinal, a abertura começou na economia brasileira movida por considerações pragmáticas e objetivas. Simplesmente tornara-se impossível, por razões tecnológicas, comerciais e financeiras, estimular o desenvolvimento com base na substituição de importações. Tal política comvertera-se, com o avanço da globalização econômica, em sinônimo de proteção ao atraso, ao desperdício e à ineficiência.O governo agora apenas antecipou uma rodada de redução de tarifas prevista para janeiro de 95 (...). Fazer avançar uma reforma estrutural (como abertura da economia) e, ao mesmo tempo, calibrar um processo de estabilização não é porém uma tarefa fácil. Resta portanto saber se as medidas anunciadas, em tese adequadas, terão na prática o efeito que se espera. Com o dólar comercial já a R$ 0,85 e o governo dizendo que não há limite para baixo, a necessária abertura pode involuntariamente desaguar num arriscado escancaramento." Texto Anterior: Metalúrgicos começaram a primeira greve do Real Próximo Texto: Acidente mata duas pessoas no interior de SP Índice |
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