São Paulo, domingo, 18 de setembro de 1994
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Modelo básico some das concessionárias

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois dos "populares", agora é a vez dos carros básicos e intermediários sumirem das revendas.
Quem procurar um automóvel novo nas concessionárias autorizadas só vai achar os modelos mais caros, topo de linha.
Essa é a primeira vez desde o Plano Cruzado, em 1986, que falta carro no mercado devido à grande demanda e aos baixos estoques.
Dois fatos causaram o problema: a greve dos metalúrgicos na região do ABCD, que interrompeu a produção e o fornecimento às revendas, e a grande procura pelos compradores.
O consumo em agosto foi tão grande que o mês quebrou o recorde de vendas no varejo (das revendas para o consumidor): foram vendidos um total de 121.223 de automóveis.
Esse número representa um acréscimo de 40,8% em relação a julho, quando foram comercializadas 86.097 unidades.
Entre as quatro marcas nacionais, as vendas da Fiat ultrapassaram as da Volkswagen: foram 37.077 contra 36.670 automóveis, incluído os modelos importados pelas montadoras.
Em terceiro lugar ficou a GM, com 30.232 unidades, seguida pela Ford, com 14.739.

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