São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 1994 |
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Força é a marca da década de 60
ANTONIO CARLOS MORENO
Mas o aparecimento da manchete e do saque flutuante transformaram definitivamente o esporte. Foi a época em que, dentro dos fundamentos, surgiram, além de inovações como o bloqueio ofensivo, novos recursos, criações no saque e defesas acrobáticas. Hoje em dia é difícil imaginar que uma seleção não faça amistosos tanto dentro como fora de casa antes de disputar um título. Mas nos anos 60 era difícil o intercâmbio. Diz a lenda que na Olimpíada de Tóquio (64) o Brasil chegou lá e foi surpreendido com a recepção em manchete. A equipe se viu obrigada a fazê-lo, pois estava nas regras... Ou seja: há 30 anos não se tinha a organização de hoje. Já quase no final dos anos 60, na Olimpíada do México, a velocidade dentro do vôlei mundial solidificou a sua importância através da escola asiática. Até então tínhamos uma escola de força, representada pelos países socialistas, e o Japão mostrou que a velocidade era o caminho. Texto Anterior: Alternância de escolas dita os rumos do vôlei Próximo Texto: Anos 70 valorizam preparação física Índice |
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