São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 1994
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Precursores ainda vivem em torno do vôlei

CIDA SANTOS
ESPECIAL PARA A FOLHA

Grande parte dos jogadores da chamada "geração de prata" da Olimpíada de 84 continua vivendo no mundo do vôlei.
O ex-levantador Bernardo Rezende, o Bernardinho, faz sucesso no comando da seleção brasileira feminina.
É exigente nos treinos. Nos jogos, não fica quieto. Berra, chega a sofrer com o time.
Com ele, o Brasil conseguiu a sua maior conquista no vôlei feminino: o título de campeão do Grande Prix, torneio equivalente à Liga Mundial masculina.
Agora, Bernardinho parte para um novo desafio. Tentar o título mundial, no campeonato que será disputado no Brasil, em outubro que vem.
O técnico já está, aliás, treinando com sua equipe no Rio de Janeiro.
Renan é o técnico da equipe do Palmeiras, vice-campeã brasileira e paulista.
Amauri, o único da geração de prata que foi campeão olímpico em Barcelona, estreou nesta temporada como assistente-técnico do time do Banespa.
Já Montanaro virou dirigente. É o gerente de vôlei do Banespa.
O ex-levantador William, que dirigiu o Pirelli até a temporada passada, está em busca de patrocinadores para formar uma equipe em Santo André.
Bernard –o homem do "Jornada nas Estrelas"– arrisca-se na política. É candidato a deputado no Rio de Janeiro.
Xandó, o mais irreverente jogador da sua época, virou empresário. Tirou a barba, cortou os cabelos curtinhos e ganhou alguns quilos. Administra uma empresa de eventos esportivos em Campinas. Nas horas vagas, o seu passatempo preferido continua o mesmo de antes: ouvir muito rock.

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