São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 1994 |
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Precursores ainda vivem em torno do vôlei
CIDA SANTOS
O ex-levantador Bernardo Rezende, o Bernardinho, faz sucesso no comando da seleção brasileira feminina. É exigente nos treinos. Nos jogos, não fica quieto. Berra, chega a sofrer com o time. Com ele, o Brasil conseguiu a sua maior conquista no vôlei feminino: o título de campeão do Grande Prix, torneio equivalente à Liga Mundial masculina. Agora, Bernardinho parte para um novo desafio. Tentar o título mundial, no campeonato que será disputado no Brasil, em outubro que vem. O técnico já está, aliás, treinando com sua equipe no Rio de Janeiro. Renan é o técnico da equipe do Palmeiras, vice-campeã brasileira e paulista. Amauri, o único da geração de prata que foi campeão olímpico em Barcelona, estreou nesta temporada como assistente-técnico do time do Banespa. Já Montanaro virou dirigente. É o gerente de vôlei do Banespa. O ex-levantador William, que dirigiu o Pirelli até a temporada passada, está em busca de patrocinadores para formar uma equipe em Santo André. Bernard –o homem do "Jornada nas Estrelas"– arrisca-se na política. É candidato a deputado no Rio de Janeiro. Xandó, o mais irreverente jogador da sua época, virou empresário. Tirou a barba, cortou os cabelos curtinhos e ganhou alguns quilos. Administra uma empresa de eventos esportivos em Campinas. Nas horas vagas, o seu passatempo preferido continua o mesmo de antes: ouvir muito rock. Texto Anterior: Geração de prata abre o caminho para o sucesso Próximo Texto: 1949 Índice |
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