São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 1994 |
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Biblioteca do Congresso vai para o computador
FERNANDO CANZIAN
A Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, uma das maiores do mundo, vai anunciar no início de outubro um plano ambicioso para digitalizar e tornar acessível ao público parte de seu acervo de 104 milhões de documentos. A "biblioteca virtual" vai incluir livros, desenhos, manuscritos e fotografias digitalizadas. O plano prevê a união da atual digitalização de documentos, com o propósito principal de conservá-los, com a disponibilização do material ao público. Ainda não está claro quanto o público vai pagar para ter acesso, via computador e modem (equipamento que permite a transmissão de dados por fios de telefone), ao acervo. Os custos gerais de manutenção da biblioteca são pagos pelos contribuintes norte-americanos. Por isso, espera-se que o acesso possa ser realizado a uma tarifa muito baixa. A Biblioteca do Congresso dos EUA é uma das maiores bandeiras do vice-presidente dos EUA, Al Gore, na sua campanha "pró-Superhighway", a estrada digital que o país quer construir para interligar computadores, telefones e televisores. Financiamento Os custos da digitalização devem ser financiados por empresas privadas e fundações sem fins lucrativos suportadas por empresas de informática. Dois dos maiores financiadores do projeto são a Lucile Packard Foundation, ligada à Hewlett-Packard Company, e a Metromedia Communications. O projeto ainda está considerando como devem funcionar os sistemas de proteção contra vírus, hackers e quedas na rede. Outra preocupação básica dos envolvidos no projeto é com os direitos autorais do material (copyright). Embora boa parte do acervo da biblioteca já seja de domínio público, há uma quantidade nova em volume suficiente para estar coberta com proteções e direitos de autores e editoras. Texto Anterior: Novos serviços divulgam informações sobre saúde Próximo Texto: Computador ajuda a entrar em forma Índice |
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