São Paulo, quinta-feira, 22 de setembro de 1994 |
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No Brasil, ainda a onda é masculina
EVA JOORY
Com 150 lojas, sete só em São Paulo e dez franquias, o estilista trabalha com uma equipe de três pessoas sob o lema "estar sempre onde os jovens estão": praias, competições, shows de rock e bailes funk. "O importante é ter feeling para ver o que a garotada está a fim de vestir", explica. Hiar começou trabalhando como feirante, vendendo roupas em barracas ao lado do pai. Hoje sua marca veste bandas de rock tão diversas quanto Sepultura, Yo-Ho-Delic e Raimundos. "Quando a garotada vê os caras no palco vestidos, vai direto comprar igual." Hiar explica que o que faz é "workwear", uniformes de trabalho (macacões de frentistas, por exemplo), com símbolos como os da Texaco ou 7 Eleven. E sobre o mercado da moda de rua, dispara: "Acho ridículo a maneira como as grandes marcas como Forum, Zoomp e Íodice entraram nessa. Perderam sua identidade e se distanciaram de seu público habitual; meteram os pés pelas mãos". (EJ) Texto Anterior: Garotas atacam na moda de rua dos EUA Próximo Texto: EUA enfiam pé no balde de lama do Haiti Índice |
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