São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 1994
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Fogo destrói reservas ambientais no Rio e SP

DAS REGIONAIS, DA SUCURSAL DO RIO E DA FT

Um sexto da mata da Serra do Japi, em Jundiaí (60 km a noroeste de SP), já foi destruído pelo fogo que dura sete dias. A serra é uma das últimas reservas de Mata Atlântica no Estado.
Segundo os bombeiros, o fogo não deve atingir as redes de energia instaladas na serra que abastecem a Grande São Paulo.
O motivo é que o fogo que estava sob a rede já apagou. "As chamas só não atingiram os fios porque a vegetação é baixa", disse o tenente da Polícia Florestal Juliano Campos de Azevedo.
Em Campos de Jordão (175 km a nordeste de SP), as queimadas que começaram em julho, destruíram 7% do município, que está em estado de emergência desde sexta-feira. As áreas atingidas pelo fogo são de pastagens, mata nativa e de reflorestamento.
O ponto mais crítico está no bairro do Toriba, onde o fogo avançou da área urbana para a zona rural. O incêndio fica próximo a uma área residencial e de hotéis.
O governo do Estado descartou ajuda financeira à Prefeitura de Campos do Jordão, aguardada para ajudar no combate às queimadas.
Outro incêndio atinge há 3 dias a floresta da Mitra do Bispo, área de proteção ambiental entre Rio e Minas Gerais, a 10 km do Parque Nacional de Itatiaia. Cerca de mil hectares já foram queimados.
Em São Paulo, um incêndio destruiu o depósito de caixotes de madeira da rua Froben, no Ceasa (zona oeste). O Corpo de Bombeiros levou 12 horas para conseguir apagar o fogo.
Foram destruídas 50 mil caixas de madeira que são usadas para transportar verduras e frutas, além de máquinas usadas para reparar e montar os caixotes.
Outro incêndio começou à 1h de ontem no pico do Jaraguá e não estava controlado até as 16h. Também houve incêndio na mata de Parelheiros (zona sul), no km 16 da rodovia dos Imigrantes.

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