São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 1994
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Maior paralisação foi em 91

DA SUCURSAL DO RIO

A primeira grande greve dos petroleiros na era pós-Cruzado só ocorreria em 1988, reivindicando reposição salarial de 26,06% originária de outro plano, o Bresser, de junho de 87.
A greve de 88 ocorreu em um momento particularmente tenso. No dia 9 de novembro, véspera do seu início, o Exército interveio para desalojar metalúrgicos em greve da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).
O saldo foi de três operários mortos a tiros. O clima do momento gerou a expectativa de de que houvesse intervenção militar também nas instalações da Petrobrás, como já ocorrera no passado, mas ela acabou ficando na ameaça.
Após dez dias de greve os petroleiros voltaram ao trabalho, com um reajuste salarial de 19%.
Em fevereiro de 91, logo após o Plano Collor 2, ocorreria a maior de todas as greves dos empregados da Petrobrás, com paralisação de 24 dias.
Além da duração, a greve foi complicada porque começou durante a Guerra do Golfo, que envolveu o Iraque e um grupo de aliados liderado pelos EUA.
A greve começou forte, esvaziou-se e acabou sem nenhuma conquista.

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