São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 1994
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Tarifa de brinquedo não muda

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A alíquota do Imposto de Importação sobre brinquedos –que caiu de 30% para 20% na semana passada– não voltará a subir antes do ano que vem.
A informação é do próprio presidente da Abrinq (Associação Brasileira da Indústria de Brinquedos), Emerson Kapaz. Ele se reuniu ontem com o embaixador Sérgio Amaral, que preside a comissão interministerial encarregada de rever a redução das alíquotas.
Kapaz cobrou o cumprimento do acordo firmado entre governo e empresários na câmara setorial, em julho, pelo qual a alíquota ficaria estável em 30% até 1996.
O presidente da Abrinq disse que o embaixador teria admitido a injustiça da redução da alíquota no setor e prometido estudar o caso.
Com a concorrência dos brinquedos importados, Kapaz prevê corte de investimentos e desemprego. E adiantou que os fabricantes devem rever ou até adiar investimentos de cerca de R$ 80 milhões previstos para 95.
Para Kapaz, os brinquedos importados já custavam menos que os nacionais mesmo com a alíquota de 30%. Ele afirma que os impostos sobre a produção do produto nacional respondem por 40% do preço dos brinquedos.

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