São Paulo, domingo, 1 de janeiro de 1995
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Brasileiros transformam corrida em bom negócio

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DA REPORTAGEM LOCAL

Os dois representantes brasileiros do rali Paris-Dacar tornaram-se profissionais de uma única prova.
André Azevedo e Kléver Kolberg dedicam suas carreiras exclusivamente à aventura anual no deserto africano.
Há oito anos, a dupla se dedica à competição. Gastam o resto do ano em treinamento e em negociações com empresas que viabilizem suas participações na prova.
Nas últimas edições, o retorno da mídia garantiu o apoio de patrocinadores de peso como Gessy Lever, Ford e Petrobrás.
Este ano, Azevedo e Kolberg perderam o contrato com a Yamaha brasileira, que fornecia as motos.
Em compensação, fecharam um pacote de patrocínio total que chega a US$ 650 mil, US$ 400 mil só para participar do rali.
Além do veículo de apoio, item já utilizado na prova do ano passado, os dois pilotos terão o auxílio do monitoramento feito por satélite.
A dupla já conquistou dois títulos no Paris-Dacar. Azevedo, em 1990, e Kolberg, em 93, venceram na categoria Maratona, destinada a pilotos que correm com motos de série.
A principal categoria entre as motos, porém, é a Superprodução, onde equipes de fábrica "montam", peça a peça, os modelos que serão utilizados para a prova.
(JHM)

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