São Paulo, terça-feira, 3 de janeiro de 1995
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Petistas justificam presença

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os petistas que foram à festa no Palácio do Itamaraty ficaram o tempo inteiro justificando os motivos que os levavam a comemorar a posse do "inimigo" da última campanha presidencial.
"Onde houver festa, tem PT", disse o líder do partido na Câmara, deputado José Fortunati (RS), puxando brasa para a sardinha petista. "Quando chegarmos ao poder, vai ter festa o tempo todo", disse o deputado.
O governador empossado do Distrito Federal, Cristovam Buarque, intelectual como Fernando Henrique Cardoso, fez questão de deixar clara a intenção de manter um convívio amigável com o novo presidente.
Perguntado se foi para prestigiar o novo presidente, respondeu: "Eu é que me sinto prestigiado por ter sido convidado".
Mais à vontade, a senadora eleita Benedita da Silva (RJ), acompanhada do seu marido, o ator Antonio Pitanga, conversava animadamente com o pefelista Jorge Bornhausen e com o presidente da Fiat, Silvano Valentino.
O casal Marta (deputada federal eleita) e Eduardo Suplicy (senador por São Paulo) circulava com desenvoltura. Só o assessor de imprensa de Lula, o jornalista Ricardo Kotscho, reclamava: "Se fosse a posse do Lula, estaria muito mais animado".

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