São Paulo, terça-feira, 3 de janeiro de 1995
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Maradona fala em comandar seleção cubana e elogia Fidel

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O ex-jogador argentino Diego Armando Maradona declarou ontem que se orgulhou do encontro com o presidente cubano Fidel Castro.
"Por ele daria minha vida", afirmou. "Se algum dia ele me convidar para dirigir a seleção de Cuba, eu aceitarei", completou.
Diego Armando recebeu a "Medalha da Amizade" do Conselho de Estado de Cuba,por "seu reiterado e incondicional apoio ao presidente Fidel Castro e ao povo cubano".
Maradona confirmou que atualmente só pensa em sua nova atividade como treinador de futebol.
Na próxima sexta-feira ele começará a dirigir o Racing de Avellaneda, clube que disputa a Primeira Divisão no futebol argentino.
Seu compatriota Jorge Burruchaga (meia da seleção campeã mundial em 1986) lançou campanha para suspender a pena imposta pela Fifa a Maradona, proibido de jogar futebol por 18 meses.
Na Copa do Mundo de 94 foi constatada a presença de efedrina, substância proibida, em seu organismo.
Maradona, porém, diz não querer mais jogar futebol profissionalmente.
Antes de viajar para a França para receber a "Bola de Ouro", ele afirmou que gostou muito de Cuba –"um país maravilhoso".
A "Bola de Ouro" é um prêmio entregue pelo semanário "France Football" ao melhor jogador em atividade na Europa.
A revista tenta agora reparar o que considera ter sido uma injustiça: o fato de jamais ter sido ganha por Maradona ao longo de sua carreira.
Diego Armando disputou várias temporadas no futebol europeu (Barcelona, na Espanha, e Napoli, na Itália).

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