São Paulo, sexta-feira, 6 de janeiro de 1995
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Vice a favor; Esforço para minimizar; Momento oportuno; Nome cotado; Terapia de grupo; Durou pouco; Cada um no seu galho; Linha ocupada; Ocupando espaço; Tirando a poeira

Vice a favor
Marco Maciel prepara uma série de reuniões de FHC com as bancadas dos partidos que o apóiam. Tratarão da reforma constitucional, mas servirão também para acalmar os parlamentares, que não têm interlocutores no governo.

Esforço para minimizar
O governo diz que não há crise política, apesar dos problemas no Congresso. Tucanos próximos a FHC dizem que já era esperada esta "gritaria fisiológica, mas de consequências irrelevantes".

Momento oportuno
A teoria do governo de que a rebelião nos partidos não terá maiores resultados será testada a partir do dia 17, quando o Planalto espera aprovar a MP sobre tributos. Até lá, FHC precisará acertar a interlocução com o Congresso.

Nome cotado
A função de interlocutor com o Congresso no Planalto poderá ser do deputado Saulo Queiróz (MT). Tucano egresso do PFL, a indicação de Queiróz está sendo bancada por uma ala do governo.

Terapia de grupo
No Planalto, prevê-se que os cargos de segundo escalão começarão a ser preenchidos após a reunião ministerial de hoje e amanhã. No encontro com a equipe, FHC também tentará sanar as disputas já abertas entre ministros.

Durou pouco
A declaração de Jatene criticando o fim da estabilidade do funcionalismo –defendida por Bresser– foi o primeiro ato de desobediência à ordem de Clóvis Carvalho para que os ministros não se manifestem publicamente por ora.

Cada um no seu galho
Nenhum ministro que já tem gabinete na Esplanada terá sala no Palácio do Planalto, como tiveram Delfim, Ricupero e o próprio FHC. Não se trata de economia de espaço: é precaução mesmo –para evitar crises de ciúmes.

Linha ocupada
Se FHC tiver urgência em falar com um ministro em sua casa, terá que usar linhas telefônicas comuns. Com vários ministros morando em hotéis, os telefones vermelhos ainda não foram ligados.

Ocupando espaço
Mesmo seus aliados do PMDB gaúcho acham que o presidente do partido, Luiz Henrique (SC), está muito devagar na negociação com o governo. Pedro Simon já está agindo por conta própria.

Tirando a poeira
Candidatos às presidências da Câmara e do Senado, respectivamente, José Genoino (PT) e Pedro Simon (PMDB) apresentarão proposta conjunta para mudar o regimento do Congresso. Ele é o mesmo desde o governo militar.

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