São Paulo, sexta-feira, 6 de janeiro de 1995 |
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Indústria amplia remarcação de preços
SUZANA BARELLI
Na segunda-feira passada, chegaram ao varejo os reajustes de alimentos e de produtos de higiene e limpeza. No decorrer da semana, produtores de guardanapo, papel higiênico, sabonete e eletroeletrônicos subiram seus preços. Omar Assaf, vice-presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados), afirma que o varejo vai negociar os aumentos até o próximo dia 12, quando tem reunião com o secretário de Acompanhamento de Preços do Ministério da Fazenda, José Milton Dallari. "Se estamos brigando com nossos fornecedores para não aceitarmos os reajustes, por que a indústria não pode fazer o mesmo e evitar assim os aumentos dos fornecedores", diz Assaf. Nas indústrias que reajustaram seus preços, a explicação é que as matérias- primas e os salários dos funcionários subiram desde o início do real e que chegou a hora de reajustar as tabelas. "Nossa tabela foi reajustada apenas devido à alta dos insumos", diz Gilverto Pegnocchi, diretor comercial da Lacta. A empresa aumentou os chocolates em 8,65%. Entre as matérias-primas, as embalagens de papelão subiram até 88% e as de alumínio, quase 10%. O amendoim aumentou 55,56%. Na Nestlé, os aumentos na linha de caldos e sopas são creditados, principalmente, à alta das embalagens. (SB) LEIA MAIS sobre preços à pág. 2-3 Texto Anterior: Saldo negativo é sazonal Próximo Texto: Estranho no ninho; Quem apadrinha; Prova de força; Por uma garrafa; Compras bilionárias; Outro interesse; O que estimula; Agenda européia; Para poucos Índice |
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