São Paulo, sábado, 7 de janeiro de 1995
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Volta por cima; Reflexo na taxa; No mercado; Pouso suave; Cerimônia no Rio; Veto lamentado; Mas nem tanto; Investidores no vermelho

Volta por cima
Carlos Gomes, do Banco Braseg, acha que o Brasil vai se beneficiar a médio prazo da crise mexicana, quando os investidores internacionais fizerem a distinção entre os dois mercados.

Reflexo na taxa
Para Gomes, a tendência deverá ser de redução do "spread" para captação de recursos. Hoje os bancos brasileiros pagam cerca de 4 pontos percentuais acima da taxa do Tesouro dos EUA.

No mercado
O Braseg, que emitiu US$ 50 milhões em eurobônus em dezembro, planeja captar outro tanto para repasse no interbancário.

Pouso suave
O ritmo de crescimento da economia americana no segundo semestre cairá à metade, segundo a projeção média de 59 economistas ouvidos pelo "The Wall Street Journal". Nesse caso, a política de juros altos terá tido sucesso.

Cerimônia no Rio
Ainda sem ter assumido o BC, Pérsio Arida terá sua exoneração do BNDES publicada no "Diário Oficial" de segunda-feira. É quando Edmar Bacha assume a presidência do banco, com as presenças confirmadas de Serra e Calabi.

Veto lamentado
José Eduardo Nascimento, representante da CBIC (indústria da construção) no Comitê de Saneamento, diz que o projeto que instituia uma Política Nacional de Saneamento, vetado por FHC, tinha objetivos socialmente generosos.

Mas nem tanto
Nascimento ressalva, no entanto, que o projeto (nº 199) não enfrentava uma questão essencial: um novo padrão de financiamento, não estatal, dos serviços de água e esgoto.

Investidores no vermelho
Fundos mútuos de quase todos os tipos nos EUA tiveram desvalorização no ano passado.
Os fundos de ações, por exemplo, perderam 1,69% e os de bônus caíram 3,70%.

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