São Paulo, sábado, 7 de janeiro de 1995 |
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Vice-premiê do Iraque faz visita à França
ANDRÉ FONTENELLE
O chanceler francês, Alain Juppé, que encontrou Aziz, anunciou que a França abrirá um escritório na embaixada romena em Bagdá. Foi a primeira vez desde a Guerra do Golfo, em 91, que um membro do governo iraquiano foi recebido por um integrante da força que combateu no Golfo. A visita de Aziz irritou o Reino Unido. Londres acha que a França não pode se aproximar do Iraque sem consultar a União Européia e que o líder iraquiano, Saddam Hussein, não é confiável. Saddam fez um discurso desafiador ontem na TV. "A mãe de todas as batalhas demonstrou a capacidade iraquiana de resistir às potências do mal", disse. A França vem se afastando dos EUA e do Reino Unido em relação ao Iraque, alegando que Bagdá reconheceu em novembro a fronteira do Kuait e se comprometeu a respeitar as resoluções da ONU. Paris defende o fim gradual das sanções. Um dos maiores parceiros comerciais do Iraque antes da guerra, a França quer garantir uma boa posição numa eventual abertura do mercado iraquiano. Texto Anterior: ONU quer mais 6.000 soldados na Bósnia Próximo Texto: Cessar-fogo começa amanhã no Sri Lanka; EUA repatriam haitianos à força; Choques na Somália deixam 4 mortos; China condena dissidente a 3 anos; Morre o chefe da Força Aérea do Irã; Assassinado mais um jornalista na Argélia Índice |
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