São Paulo, domingo, 8 de janeiro de 1995
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Senado adia votação e FHC enfrenta primeiras crises

DA REDAÇÃO

O governo não conseguiu, na quarta e quinta-feira passadas, aprovar o nome de Pérsio Arida para a presidência do Banco Central, causando a primeira derrota do presidente Fernando Henrique Cardoso no Congresso.
Um grupo de 13 senadores condicionou a aprovação do nome de Arida ao comprometimento do Planalto em sancionar a anistia para o presidente do Congresso, Humberto Lucena (PMDB-PB), condenado por crime eleitoral.
Na última tentativa, faltaram apenas dois votos para aprovar o nome de Arida.
Em outro campo, FHC enfrentou pressões dos partidos ditos governistas pela repartição de cargos no governo.
Conviveu também com atritos dentro da própria equipe de ministros. Seis representantes de seu primeiro escalão "trombaram" na semana que passou por causa de divergências em suas áreas de interesse.
Dorothéa Werneck (Indústria e Comércio) e José Serra (Planejamento); Adib Jatene (Saúde) e Luiz Carlos Bresser Pereira (Administração Federal); e Andrade Vieira (Agricultura) e Pedro Malan (Fazenda).
Na sexta-feira, durante reunião ministerial, FHC deixou claro que Serra, Malan e Clóvis Carvalho (Casa Civil) deverão passar a coordenar as ações do novo governo.

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