São Paulo, domingo, 8 de janeiro de 1995
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Cara nova no cinema nacional

SONIA FABIANO

William Castilho, 34, é uma promessa no cinema brasileiro. Billy, como é chamado no meio, deixou o último ano de arquitetura para se enrolar em 35 milímetros. No começo, fez assistência de direção, como todo mundo. Foi produtor, fez locação, cenografia e direção de arte.
Em publicidade, participou de campanhas mundiais, como a do Kadett. Seu primeiro trabalho como diretor mesmo foi em 94, em um comercial da Canal 27.
"Cinema tem que ser simples, não simplório", diz Billy. "Quando a gente souber trabalhar com equipe enxuta e construir do nada imagens com sentimento, bom-gosto e beleza, estaremos fazendo cinema, mesmo que em um minuto."
Este ano será curto para Billy. Ele começa fazendo um workshop de três meses em Londres. Depois, Paris. Na volta, pretende tocar dois curtasjá em andamento, orçados em US$ 30 mil: "Madame Grace Lesada", sobre a drag das noites, e "Pêra, Uva ou Maçã", baseado em conto do livro "Morangos Mofados", de Caio Fernando Abreu.

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