São Paulo, terça-feira, 10 de janeiro de 1995 |
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Colecionador de cachaça de Minas Gerais entra para o Guinness Book
PAULO PEIXOTO
No barracão localizado nos fundos da sua casa, no bairro Vera Cruz, zona leste de Belo Horizonte, Orcalino passa boa parte do seu tempo apreciando seu "tesouro". "A minha coleção de pingas e minha família são as únicas coisas que tenho", diz Orcalino –que conta 11 filhos, 22 netos e dois bisnetos. Das 2.227 marcas, 1.387 são de Minas. Há também cachaças vindas da América do Sul, da Hungria, Líbano e até da China. A coleção, toda catalogada, torna-se curiosa principalmente pelos nomes exóticos das bebidas. Alguns são considerados "impublicáveis" por Orcalino: "Levanta Pau", "Abaixa Pau" e "Cura Bicha". Há ainda nomes como "Xixi de Virgem", "Assanha Velho", "Amansa Sogra", "Consolo de Corno" e "Água Benta". Na música, há nomes da época da Jovem Guarda, como "Barra Limpa" e "Papo Firme". Texto Anterior: Rio Grande do Norte; Maranhão Próximo Texto: O crepúsculo dos Caics Índice |
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