São Paulo, terça-feira, 10 de janeiro de 1995
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Cartão azul causa dúvida de interpretação

WILSON BALDINI JR.
DA REPORTAGEM LOCAL

O cartão azul foi a alteração mais discutida no primeiro dia de "concentração" dos juízes no CT do São Paulo.
O novo cartão será "aplicado sempre que um jogador já punido pelo amarelo cometer nova infração passível da mesma punição".
O jogador será substituído imediatamente e não poderá retornar para o campo de jogo.
"O time só poderá receber quatro cartões azuis por jogo. O jogador que receber o cartão azul será julgado, assim como aquele que recebe o vermelho", declarou Gustavo Caetano Rogério.
"O cartão azul vem para punir o jogador e não prejudicar o time ou o espetáculo", disse o juiz Edmundo Lima Filho.
"Em muitas partidas um time que está atuando melhor é prejudicado pela expulsão de um jogador. Com o cartão azul, apenas o jogador será punido. A dúvida é saber se um segundo agarrão deve ser punido com cartão vermelho ou azul", afirmou.
"É uma tentativa da federação para que os jogos comecem e terminem com 11 jogadores", disse o juiz José Aparecido de Oliveira.
"O importante é que ao final desta pré-temporada consigamos chegar a um padrão para ser adotado em todo o campeonato", disse o gaúcho José Mocelin.
Além de Mocelin, FPF possui outros seis árbitros "estrangeiros": Dalmo Bozzano (SC), Carlos Elias Pimentel e Cláudio Vinícius Cerdeira (ambos do RJ), Márcio Resende de Freitas (MG), Luciano Augusto Almeida (DF) e Antônio Pereira da Silva (GO).
Todos pertencem ao quadro da Fifa (órgão dirigente do futebol mundial).
(WBJr.)

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