São Paulo, quarta-feira, 11 de janeiro de 1995
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Redação será corrigida até o dia 25 de janeiro

DA REPORTAGEM LOCAL

A banca corretora da prova de redação da Fuvest começou ontem a examinar os textos escritos domingo passado –os trabalhos vão até 25 de janeiro.
Segundo o vice-diretor da Fuvest, José Atílio Vanin, serão analisados inicialmente cem textos. "Depois é que a banca estabelecerá os critérios de correção", diz Vanin.
Segundo ele, na avaliação da redação são considerados os seguintes itens: adequação ao tema proposto (levam zero textos, mesmo que bem escritos, que fujam da proposta), coerência (será verificada a presença de contradições entre frases e parágrafos, por exemplo), coesão (se o aluno usou corretamente elementos de ligação entre frases, por exemplo), correção gramatical e linguagem original e criativa (frases feitas fazem a redação perder pontos).
Química
Este ano a Fuvest resolveu elevar o nível da prova de química, realizada anteontem, na avaliação do coordenador da disciplina no Objetivo, Antonio Mario Salles, 53.
Ele criticou os enunciados longos do exame de anteontem. "A Fuvest não é simples e direta. O examinador escreve um romance. Isso já dificulta bastante. A pergunta 2, por exemplo, sobre combustão, complicou."
Salles aponta um suposto erro no enunciado da questão 3: "O examinador chama um composto C de alceno, o que não é correto. Certo é dizer que se trata de um derivado halogenado". Mas, para ele, isso não impossibilita a resolução.
Vanin, que é professor do Instituto de Química da USP, considera que Salles acusa o erro "segundo uma filosofia que tenta tornar estanque o ensino de química, de subdividir e não procurar traços gerais".

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