São Paulo, quinta-feira, 12 de janeiro de 1995
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Rolo compressor; Ação e reação; Apelo tucano; Drama televisivo; Influências da academia; Regime constitucional; Em nome do partido; Pisando em ovos; Espionagem; Sem arestas

Rolo compressor
A grande preocupação hoje no Planalto é evitar que os partidos aliados entrem em choque ou sofram dissidências. A ordem é atuar de forma a ocupar todos os espaços possíveis no Congresso, da mesa diretora às comissões.

Ação e reação
Parlamentares do PT, PDT, PSB e PC do B tentarão formar um bloco de oposição ao dos governistas e evitar que estes assumam os principais cargos de direção na Câmara e no Senado.

Apelo tucano
Na reunião no Planalto, Pimenta da Veiga (PSDB) apelou para que as reuniões do governo com os partidos dêem resultado. "Se a reforma constitucional não for aprovada, o mundo não vai acabar, mas o governo será outro".

Drama televisivo
O Planalto planeja transmitir pela TV a parte da manhã das reuniões dos ministros com as bancadas que apóiam FHC no Congresso. Para mostrar, em tons dramáticos, a situação do governo se não ocorrer a revisão constitucional.

Influências da academia
A divisão temática das reuniões de ministros e parlamentares sobre revisão constitucional e a criação de grupos e subgrupos de trabalho virou piada no Congresso: é FHC transformando o governo em um grande centro de estudos.

Regime constitucional
Serra disse na reunião com os partidos que as emendas da revisão devem se esforçar ao máximo para tirar artigos da Constituição. O que for "desconstitucionalizado" deve virar lei complementar.

Em nome do partido
A presença de Krause na reunião com os partidos ontem foi a surpresa entre os ministros. Apesar de ser de uma pasta que não está ligada à reforma da Constituição, foi quem preparou as emendas do PFL durante a transição.

Pisando em ovos
Os ministros que se reuniram ontem com líderes partidários evitaram detalhar propostas de reforma constitucional. Apresentados agora, os projetos poderiam criar polêmica e inviabilizar os encontros por bancada no fim do mês.

Espionagem
Os partidos que farão reuniões em separado com o governo no fim do mês terão "olheiros" nos encontros das demais bancadas. É que confiam muito uns nos outros.

Sem arestas
No almoço de ontem de FHC com senadores do PSDB acertou-se que os tucanos ficarão à distância na escolha do candidato do PMDB à presidência do Congresso. Apoio, só depois que o nome peemedebista estiver definido.

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