São Paulo, sexta-feira, 13 de janeiro de 1995
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Conduzindo Mr. Chubaci

Ao ser nomeado para a superintendência da Legião Brasileira de Assistência (LBA), em São Paulo, durante o governo Itamar, o ex-deputado Waldemar Chubaci pediu ajuda ao amigo Francisco Graziano, hoje secretário particular de Fernando Henrique. Chubaci queria algumas idéias sobre como comandar a LBA paulista.
Durante dias, Graziano se dispôs a ir com Chubaci ao gabinete para elaborar projetos. Criou-se uma rotina: pela manhã, Graziano –sempre de terno e gravata– ia de carro até a casa do superintendente e o levava até a LBA.
Passaram-se alguns dias até que, certa manhã, Chubaci tinha um compromisso fora da LBA. Avisou Graziano que não pegaria a carona. O amigo, por sua vez, decidiu ir ao gabinete assim mesmo para adiantar o serviço.
Lá chegando, Graziano estacionou seu carro na vaga destinada a Chubaci, como fazia sempre. Ao trancar a porta, ouviu o diálogo entre dois motoristas:
– Quem é esse sujeito estacionando na vaga do chefe?
– Deixa ele! É o motorista do velho, traz o homem todos os dias...

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