São Paulo, segunda-feira, 16 de janeiro de 1995
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Educadora critica prova

PAULO SILVA PINTO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

"O Brasil ainda não tem know-how para fazer um exame como o ministro da Educação pretende", afirma a diretora de pesquisas educacionais da Fundação Carlos Chagas, Bernadete Gatti.
A Carlos Chagas foi citada pelo ministro Paulo Renato Souza como uma das melhores instituições elaboradoras de concursos no país, entre as que poderiam fazer o exame ainda este ano.
Mas Bernadete acha que isso exige pelo menos dois anos de preparo.
Uma das maiores deficiências, na opinião dela, é a falta de conhecimentos para elaborar provas que equilibram questões fáceis, médias e difíceis.
Na opinião dela, o exame deveria ser com questões de múltipla escolha, como o SAT (Scholastic Aptitude Test) que os estudantes dos EUA fazem, opcionalmente, ao final do segundo grau –e que o ministro citou como uma fonte de inspiração.
"Questões de múltipla escolha podem ser bem elaboradas, exigir raciocínio. Corrigir um exame deste porte com respostas escritas dá margem à subjetividade. O resultado tende a ser injusto".
(PSP)

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