São Paulo, segunda-feira, 16 de janeiro de 1995
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Oposição do México processa Carlos Salinas; EUA acusam China por direitos humanos; Oito morrem em incêndio na Austrália; Choque entre Exército e guerrilha mata 27; Delegação cambojana visita capital do Vietnã; Promotor quer pena de morte para Smith

Oposição do México processa Carlos Salinas
A oposição mexicana iniciou processo contra o ex-presidente Carlos Salinas. O Partido da Revolução Democrática o acusa de priorizar interesses pessoais e de seu partido ao não ter tomado medidas corretivas que poderiam ter evitado a crise econômica pela qual passa o México.

EUA acusam China por direitos humanos
John Shattuck, subsecretário do governo dos EUA, disse que a China não apresentou melhoras no campo dos direitos humanos em 94, apesar de inovações legais positivas. A liberdade de expressão, de associação e de reunião ainda estariam aquém do desejado no país.

Oito morrem em incêndio na Austrália
A polícia suspeita que o incêndio de um apartamento que matou oito pessoas ontem num subúrbio de Sydney tenha sido criminoso. Entre as vítimas podem estar crianças e uma mulher grávida. Foi o pior incêndio na Austrália desde 1991.

Choque entre Exército e guerrilha mata 27
Pelo menos 27 pessoas morreram num conflito entre o Exército filipino e um grupo de guerrilheiros muçulmanos no sudeste do país. Segundo militares, os guerrilheiros pertenciam ao grupo Abu Sayyaf. O Exército disse que os guerrilheiros começaram o ataque.

Delegação cambojana visita capital do Vietnã
O primeiro-ministro do Camboja, príncipe Norodon Ranariddh, chegou ontem à capital do Vietnã, acompanhado de nove ministros de Estado. O objetivo da visita é fortalecer os laços comerciais e de transporte entre os dois países. O Vietnã ocupou o Camboja entre 1978 e 1989.

Promotor quer pena de morte para Smith
O promotor público de Columbia, Carolina do Sul, sul dos EUA, resolveu pedir a pena de morte para Susan Smith, que em outubro de 1994 confessou ter matado seus dois filhos, Michael, 3, e Alex, 14 meses. Ela admitiu ter atirado seu carro num lago com os dois dentro, presos a cintos de segurança.

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