São Paulo, quarta-feira, 18 de janeiro de 1995
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EUA levam guerra a tráfico para tela

Jogo utiliza estratégia de militares

MARIJÔ ZILVETI
DA REPORTAGEM LOCAL

Parece que os norte-americanos levam mesmo a sério o combate ao narcotráfico. Tanto que decidiram transformar o assunto em entretenimento.
Na onda de guerra ao tráfico de drogas, a American Laser Games prepara para o final deste mês o lançamento do CD-ROM "Drug Wars". Com atores contratados para encenar uma guerra internacional, a empresa pretende atingir adultos e crianças com seu título pretensamente combativo.
Desnecessário narrar qual o objetivo desse game. O jogador está do lado da lei e precisa fazer uso de poderoso arsenal para combater o dono do cartel, o latino Lopez.
Como no cinema americano, o jogo sofre de maniqueísmo, posicionando os ianques do lado bom e os latinos do lado oposto. Um jogador desavisado pode cair nesse tolo arquétipo.
Como a empresa quis apimentar o jogo com cenas verídicas, contratou até Utah Conner para contracenar. Na pele de um brucutu, armado até os dentes, Conner assume no jogo o papel de defensor da sociedade norte-americana.
Na vida real, Conner é contratado da American Laser Games como engenheiro de design de armas de fogo. Diz ter sido no passado militar estrategista. Seus musculosos braços, no entanto, dão outra impressão para quem se depara com o ator em cena.
O jogo promete emoções com bons efeitos sonoros e de vídeo, uma vez que as cenas ocupam toda a tela do monitor, apesar da baixa resolução. Ainda sem preço definido, o CD também deve ganhar versão para Macintosh.

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