São Paulo, quinta-feira, 19 de janeiro de 1995 |
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Homem leva 9 tiros do amante de sua mulher Segurança acusado de matar caminhoneiro é preso ANDRÉ MUGGIATI
Silva disse ter matado Onha porque estaria sendo ameaçado de morte por ele. O segurança afirmou que Onha havia descoberto seu relacionamento com Sueli. Ele disse à polícia que pretendia matar também Sueli, para não deixar testemunhas. Em seu depoimento, Silva disse que pulou o muro e um portão para entrar no sobrado de Onha. A porta da sala estava aberta. Ele subiu as escadas e foi ao quarto do casal. Descarregou o revólver calibre 38, recarregou e deu mais três tiros. Sueli saiu da cama e se escondeu em outro quarto. Segundo Silva, se ela não tivesse feito isso, teria sido morta também. O segurança disse que não amava Sueli. "Nossa relação era apenas sexo. Ela era boa de cama", disse à polícia. Os policiais da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, chefiados pela delegada Henriqueta Caruso, desconfiaram da história contada por Sueli, quando chegaram ao local do crime, por volta das 4h30. Ela disse que havia sido um assalto e que não conseguiu ver a cara do assaltante. Mas a polícia descobriu que nenhum objeto da casa havia sido roubado. Após cair em contradição, Sueli confessou o crime premeditado e entregou o amante. Ela afirmou que o marido era violento e batia muito nela. Moacir Onha, irmão de Pedro, disse que "ele era incapaz de fazer mal a uma mosca". Sueli e Silva disseram ter se conhecido há cerca de três meses, no Hospital de São Mateus, onde ela era oficial administrativa e ele trabalhava como segurança. Os três filhos de Onha e Sueli, de 17, 15 e 11 anos, deverão ficar sob custódia do tio. Texto Anterior: Debate enfoca descriminação das drogas Próximo Texto: Garoto que caiu de Playcenter quer Big Mac Índice |
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