São Paulo, quinta-feira, 19 de janeiro de 1995 |
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Demissões param ação antidrogas em escolas
GEORGE ALONSO
Desses 384 funcionários autônomos, 242 trabalhavam no programa "Escola é Vida", de prevenção ao uso de drogas e à Aids nas escolas públicas paulistas. Na última sexta-feira, o governo já havia demitido outros 371 funcionários terceirizados pela FDE, que trabalhavam com o treinamento de professores e diretores. O projeto "Escola é Vida", agora paralisado, é referência técnica para os ministérios da Educação e da Saúde. Criado em 1991, o projeto é reconhecido pela ONU. Segundo a coordenadora técnica Maria José Siqueira, 44, a ONU destinou ao projeto, em 94, US$ 500 mil. A liberação da verba depende da continuidade do projeto. Seu custo anual é de R$ 5 milhões. Segundo o novo diretor-executivo da FDE, Lauro Carneiro, 60, o programa será reavaliado devido à falta de recursos do Estado. "Não conheço detalhes do projeto. Ainda não analisei o mérito do trabalho. Vamos ver a forma de execução e os resultados", disse, se referindo à relação custo-benefício. Segundo Carneiro, o projeto só irá adiante se surgir fórmula menos custosa ao Estado, como uma parceria junto à iniciativa privada. Os 242 funcionários do projeto estão sem receber desde dezembro. "Há grande mágoa porque técnicos sérios, que trabalham, estão sob a pecha de 'fantasmas"', lamentou Maria Siqueira. "Temos credibilidade nas escolas e toda documentação está aberta para quem quiser ver", afirmou ela. Texto Anterior: Garoto que caiu de Playcenter quer Big Mac Próximo Texto: Verão lota bares durante a semana Índice |
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