São Paulo, quinta-feira, 19 de janeiro de 1995
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Tìndari e Patti têm belezas sacras e profanas

CELSO FIORAVANTE
DA REDAÇÃO

No caminho entre Messina e Palermo, de trem ou de carro, não pense duas vezes em parar em Tìndari. A localidade é conhecida principalmente por dois motivos. Ali se encontra o Santuário da Madonna de Tìndari (negra, como Nossa Senhora Aparecida), que atrai peregrinos de toda a Sicília e Calábria e cuja festa principal é em 8 de setembro. O outro motivo, mais profano, é ser acervo arqueológico com beleza natural.
Tyndaris é uma das últimas colônias gregas na Sicília. Fundada em 396 a.C. por Dionísio 1º, de Siracusa, conserva em boas condições um teatro que, construído nas encostas da colina, favorece uma bela visão do mar Tirreno.
Mantém ainda os restos do "Ginnasio" (na verdade uma sala de reuniões) e um pequeno museu de cinco salas, onde o destaque é uma cabeça colossal do imperador romano Augusto.
Os mais audazes poderão descer a pé pelas encostas do monte, mas a aventura só é recomendada aos interessados em um banho de mar, já que as lagoas em si são impressionantes apenas do alto.
A estação ferroviária fica longe de Tìndari, razão pela qual o visitante deverá fazer uma parada –recomendável– em Patti.
A cidade oferece, além de uma agradável praia (não recomendada no frio mês de janeiro), os restos de uma suntuosa vila romana, localizada na parte baixa da cidade.
Em sua parte alta, o Duomo conserva uma bela "Madonna col Bambino", obra de Antonello de Saliba, e o sarcófago renascentista da rainha Adelaide. Dali se pega o ônibus, que após cerca de uma hora de viagem, atinge Tìndari.

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