São Paulo, sexta-feira, 20 de janeiro de 1995
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Resultado é sinal de alerta

DA REPORTAGEM LOCAL

Os resultados oficiais da balança comercial de novembro e dezembro, divulgados ontem, são apontados pelos empresários como um sinal de alerta.
"O governo deve agir para que a balança comercial tenha um pequeno superávit", afirmou Roberto Nicolau Jeha, da Fiesp.
Para ele, não deve mexer na taxa de câmbio, mas tomar medidas que incentivem a exportação, como desonerar impostos e ter linhas de financiamento mais baratas.
Carlo Barbieri, presidente da Associação Brasileira das Empresas Trading, disse que "é hora de ter uma decisão política de incentivo ao setor."
Joseph Tutundjian, da Cotia Trading, afirmou que o governo não deve deixar que as reservas se deteriorem. "É importante atrair investimentos estrangeiros e manter o saldo comercial", afirmou.
Para ele, o déficit não significa uma tendência. "O ex-ministro Ciro Gomes abriu o mercado para segurar a inflação. Agora, a balança deve se estabilizar."
O ideal, afirmou Roberto Gianetti da Fonseca, presidente da Silex Trading, é crescer simultaneamente as importações e as exportações.
Michel Alaby, da Associação de Empresas Brasileiras para Integração no Mercosul, afirmou que o governo não deveria antecipar os resultados da balança comercial.

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