São Paulo, sábado, 21 de janeiro de 1995 |
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Os aliados reclamam; Ordem dos fatores; Mudando o foco; Cheque em branco; Esperar para ver; Inquérito; Prioridades; Pelos túneis; Ninho tucano; Vermelho Os aliados reclamam Enquanto o Planalto minimizava o desgaste dos anúncios do veto de FHC ao novo salário mínimo e da sanção da anistia de Lucena, caciques do PFL criticavam a desarticulação política: "Era tudo o que o povo não queria ouvir". Ordem dos fatores Pefelistas reclamam que FHC teria, antes da posse, se comprometido a pôr em votação no Congresso reformas constitucionais antes de deixar votar, por exemplo, o aumento de seu salário. Acabou fazendo o contrário. Mudando o foco O discurso oficial adotado pelo governo é de que o desgaste com o salário mínimo e a anistia era inevitável, mas que, no longo prazo, FHC será julgado muito mais pelas reformas constitucionais do que por essas questões. Cheque em branco A cúpula do PSDB está preocupada: acha que, apesar de sancionar a anistia a Lucena para não trombar com o PMDB, FHC não amarrou qualquer garantia de que o partido votará com o governo na reforma constitucional. Esperar para ver Parlamentares governistas dizem que a definição de que a nova lei de impostos vale apenas até o fim do ano acabou sendo positiva: seria uma forma de pressionar o Congresso a aprovar a reforma tributária definitiva em 95. Inquérito O governo identificou a bancada do PDT como a origem da versão de que Serra cortaria todas as emendas de parlamentares ao Orçamento. Ontem, o Planejamento ressaltava que o texto final manteve várias emendas de deputados. Prioridades O orçamento do Ministério da Cultura é, entre todos os ministérios, o menor. Só ganha do STF, da Justiça Militar e da Advocacia Geral da União. Era de R$ 113 milhões, perdeu R$ 8 milhões. É 0,033% do Orçamento federal. Pelos túneis Nos cortes do Orçamento, o metrô de Brasília perdeu R$ 240 mil, suficientes apenas para construir 14% de uma estação. Já o metrô de Belo Horizonte receberá R$ 80 milhões, por serem contrapartida a empréstimo estrangeiro. Ninho tucano O PSDB no Senado oficializa na próxima semana Sérgio Machado (CE) como seu líder no Senado. Teotônio Filho (AL) deve ficar com a 1ª vice-presidência da Casa. Vermelho Os covistas dizem ter achado outro ralo: a CPOS, empresa criada por Fleury para fazer obras em São Paulo, faturou US$ 1 milhão em 94 e gastou US$ 23 milhões. Próximo Texto: Protocolo derretido; Limpando o arquivo; Privatização selvagem; Pela culatra; Visão otimista; Gráfica 1; Gráfica 2 Índice |
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