São Paulo, terça-feira, 24 de janeiro de 1995
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Turbulência à frente; Hipótese pessimista; Preço da âncora; Outras possibilidades; No curto prazo; Remessa tranquila; O que sai; Volta ao futuro

Turbulência à frente
Após a estabilidade no primeiro trimestre, a inflação mensal média entre abril e junho ficaria entre 3% e 7%, segundo o boletim "Indicadores Antecedentes", de Cláudio Contador e Airton Ribeiro.

Hipótese pessimista
Para os economistas, o segundo semestre será mais incerto. "O fracasso nas questões fiscal, monetária, cambial e constitucional levará a inflação de volta aos 10% ao mês antes do final do ano."

Preço da âncora
O boletim traça três cenários para 1995, baseados nas hipóteses de os ajustes serem feitos, adiados ou abandonados. Com ajustes, o PIB cresceria 3,7% e a inflação anual cairia para 35%. Mas o déficit comercial iria a US$ 6 bilhões.

Outras possibilidades
O ajuste adiado resultaria em aumento de 4,1% do PIB, com inflação de 110%. Na terceira hipótese, a expansão seria de 4,4%, com superávit de US$ 4 bilhões, às custas de inflação de 140%.

No curto prazo
A inflação projetada pelo Lloyds Bank para fevereiro é superior à deste mês. A Fipe passaria a 1,80% (1,40% em janeiro), o IGP-M a 1,05% (0,61%) e o IPC-r a 1,62% (1,35%).

Remessa tranquila
O mercado financeiro internacional trabalha com a expectativa de que empresas brasileiras, que aumentaram lucros após o Real, não terão problemas com a provável não renovação de bônus que vencem nos próximos meses.

O que sai
O "Financial Times" estima que US$ 1,6 bilhão em bônus vencem no primeiro semestre. São títulos colocados em 1991, quando o país voltou ao euromercado.

Volta ao futuro
Analistas identificam preferência por emissões brasileiras, quando comparadas às mexicanas e argentinas. Acham que o país volta ao mercado de bônus em meses, mas pagando spreads mais altos.

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