São Paulo, terça-feira, 24 de janeiro de 1995
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Técnico da Ponte teme nervosismo da equipe

DA FOLHA SUDESTE

A principal preocupação do técnico Juninho, da Ponte Preta, para a final da Copa São Paulo é não deixar o nervosismo tomar conta dos seus jogadores.
Ontem, a equipe treinou leve à tarde no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, e fez hidroginástica em uma academia da cidade.
"Estamos trabalhando para que não haja um nervosismo exagerado. Quando você entra em uma competição, o objetivo é chegar ao título máximo. Temos que estar psicologicamente preparados para chegar a esse momento decisivo."
Juninho disse que tem procurado conscientizar os jogadores durante os treinos de que a Ponte tem condições de vencer.
Ele pede a todos para manter a seriedade e os pés no chão.
Segundo o técnico, o fato de a decisão ser na cidade do adversário, que possui uma das maiores torcidas do país, não faz com que seu time se sinta inferiorizado.
"Vamos jogar contra essa estrutura. Todos nós sabemos que o Corinthians tem uma torcida que participa muito e não seria desta vez que eles não compareceriam."
Ele disse que seu clube quer que a torcida corintiana vá à final para promover um bom espetáculo.
O time de Campinas não vai ter nenhuma alteração no jogo contra o Corinthians, de acordo com Juninho. Ele pretende manter a mesma equipe que derrotou o Novorizontino por 2 a 1 na semifinal de anteontem.
A única dúvida na equipe é o zagueiro titular César. Ele ficou fora da partida contra o Novorizontino após ter torcido o joelho no jogo contra o Botafogo de Ribeirão Preto, pelas quartas-de-final da Copa São Paulo.
César está em tratamento médico e vai passar por uma avaliação amanhã de manhã.
Juninho disse que conhece alguns jogadores do Corinthians, o seu técnico, Pupo Gimenez, que venceu a Copa São Paulo de 94 pelo Guarani, e sabe o potencial do adversário.
"Respeitamos o Corinthians, mas sabemos que também devemos ser respeitados."
Torcida
As nove torcidas organizadas da Ponte Preta estão pedindo proteção da Polícia Militar de São Paulo para os 2.500 torcedores que devem comparecer ao Canindé amanhã.
Os diretores das torcidas se reuniram ontem com o presidente da Ponte, Peri Chaib, e decidiram encaminhar à PM um fax pedindo espaço separado dos corintianos.
Eles também querem acompanhamento de seus ônibus da entrada da cidade até o estádio.
A previsão é de levar 20 ônibus com torcedores, além dos que vão em seus carros particulares.

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