São Paulo, terça-feira, 24 de janeiro de 1995
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Fabinho culpa a marcação 'forte'

DA REPORTAGEM LOCAL

O meio-campo Fabinho, do Corinthians, é um dos jogadores que mais exemplificam o excesso de precipitação da 26ª Copa São Paulo de Futebol Júnior. "É próprio da idade", afirmou o técnico Pupo Gimenez. "Em certos momentos que é preciso segurar a bola, eles chutam. Em outros, quando é preciso chutar, eles tocam."
Por ser um dos mais experientes do grupo –há dois anos faz parte da equipe profissional–, Fabinho é o responsável por todas as jogadas de ataque do time.
"Talvez isso possa pesar um pouco no seu rendimento", afirmou o técnico corintiano.
Fabinho faz, em média, seis finalizações por jogo. Apenas duas delas chegam ao gol adversário. "É preciso arriscar sempre. Não importa o erro", disse o jogador.
O índice de bolas perdidas também é alto: seis por jogo. "Sofro uma marcação muito rígida", defende-se o jogador.
Fabinho, ao lado do atacante Jorginho, é quem mais recebe falta. Fabinho recebe 3 e Jorginho 4.
O técnico Pupo Gimenez disse que o meio-campo corintiano "segurava muito a bola" nas primeiras partidas da competição. Problema parcialmente resolvido nos jogos finais.
"Um jogador de ataque pode perder algumas bolas, que o meio-campista e o defensor não podem", disse o técnico Pupo Gimenez.
Fabinho praticamente monopolizou os lançamentos que são feitos pelo time do Corinthians durante a Copa São Paulo.
"Alguns jogadores podem errar um lançamento. Mas quando o erro é de um meio-campista, o contra-ataque pode ser fatal", disse Gimenez.

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