São Paulo, quarta-feira, 25 de janeiro de 1995![]() |
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Marinha detém suposto gerente de tráfico RONALDO SOARES RONALDO SOARES; FERNANDA DA ESCÓSSIA
O nome de Robertinho, líder do tráfico de drogas na favela de Parada de lucas (também na zona norte), figura entre os mais procurados pelo comando da Operação Rio. Ele teria assumido o controle do comércio de drogas em Kelson's e Marcílio Dias no lugar de Carlos da Silva Farias, o Boi, morto há um mês. O capitão de fragata Carlos Faillace, relações-públicas da Marinha, disse que as duas favelas são hoje os principais pontos de receptação de armas contrabandeadas e drogas que chegam pela baía. Quatro lanchas da Capitania dos Portos fizeram um cerco marítimo para impedir possíveis fugas pela baía de Guanabara durante a ação. As pessoas detidas como suspeitas foram levadas para o Centro de Instrução Almirante Alexandrino –unidade da Marinha vizinha às favelas–, que funcionou como posto de triagem. Pelo menos 40 suspeitos foram detidos, dentre eles Wanderson Luís da Silva Pereira, 20, o Nem Pirata, suposto mandante da morte do traficante Boi. Segundo a polícia, Nem Pirata trabalharia como gerente de Robertinho de Lucas na Kelson's. Os fuzileiros também capturaram Josué Antunes dos Santos, o Pão Doce, identificado como traficante e estuprador, além de Peninha, outro suposto traficante local. Apreensão A ação da Marinha resultou na apreensão de pelo menos 15 quilos de maconha, 7.060 trouxinhas da erva e mais de 2.500 papelotes de cocaína. Sete pistolas, um revólver, uma submetralhadora, uma espingarda, 73 cartuchos, cinco carregadores e fardas militares também foram encontrados. Colaborou FERNANDA DA ESCÓSSIA, da Sucursal do Rio Texto Anterior: PSDB e PT fazem acordo Índice |
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