São Paulo, quarta-feira, 25 de janeiro de 1995
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EUA reagem contra radicais

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente dos EUA, Bill Clinton, assinou ontem decreto congelando as contas e bens nos Estados Unidos de 12 grupos e 18 pessoas acusadas de apoiar grupos guerrilheiros contrários ao processo de paz entre Israel e OLP.
Temos motivos para acreditar que estão envolvidos em atividades voltadas para a interrupção do processo de paz no Oriente Médio, disse o porta-voz da Casa Branca, Michael McCurry.
Segundo ele, o decreto é parte de uma ação coordenada de várias agências do governo para bater mais duro nos terroristas. As doações também ficam proibidas.
McCurry afirmou que as principais organizações radicais islâmicas, tais como Hamas, Jihad, Setembro Negro, Hizbollah e Fundo para a Libertação da Palestina, e o terrorista Abu Nidal, um dos mais procurados do mundo, serão prejudicados com o decreto.
Iasser Arafat aprovou a decisão. Eu apóio a iniciativa porque sabemos que essas organizações realmente usam esse dinheiro. Há tempos que esperamos por isso.
O Hamas condenou a decisão. Um de seus líderes, Ahmed Bahar, disse que a iniciativa reflete o apoio dos EUA a Israel.
O que dizer da expansão dos assentamentos judaicos? E das mortes causadas pelo Exército de Israel? Não é terrorismo?, disse.

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