São Paulo, quinta-feira, 26 de janeiro de 1995
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PT diverge sobre reforma

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário-geral do PT, Gilberto Carvalho, disse ontem que a posição do líder do partido na Câmara, deputado José Fortunati (RS), sobre a participação petista na revisão constitucional é "rigorosamente pessoal".
Fortunati disse anteontem que o partido já admite até defender a flexibilização do monopólio da União sobre as telecomunicações.
O deputado Aloízio Mercadante (SP), vice-presidente da Executiva do PT, afirma que o partido ainda não começou a discutir o mérito de nenhuma reforma pretendida pelo governo federal.
Segundo Mercadante, o partido considera que as mudanças na Constituição farão parte de um "processo" diferente da revisão constitucional de 93.
O governo pretende fazer as alterações por emendas constitucionais normais, que devem ter maioria de três quintos no Senado e na Câmara. A Executiva Nacional do PT começa a discutir hoje seu posicionamento frente ao governo.
FHC
O presidente Fernando Henrique Cardoso ficou "muito satisfeito" ao saber que o PT decidiu participar das discussões sobre a reforma da Constituição. A informação foi dada ontem pelo porta-voz do Planalto, Sérgio Amaral.
"O presidente disse que essa decisão do partido é um sinal de maturidade do nosso sistema político", afirmou Amaral.

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