São Paulo, quinta-feira, 26 de janeiro de 1995
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Vera Fischer diz que partiu dela o pedido de afastamento

RONI LIMA
DA SUCURSAL DO RIO

Em carta aberta à imprensa, divulgada ontem, a atriz Vera Fischer diz recusar "o rótulo de bode expiatório" da produção da novela das oito da Rede Globo, "Pátria Minha".
Ao afirmar que partiu dela o pedido de afastamento da novela, Vera diz que passou a ser culpada pelas "indefinições da trama e atrasos das gravações".
A atriz diz que pediu o afastamento por estar "insatisfeita com os rumores e notícias publicadas na imprensa" sobre os transtornos que estaria causando à novela.
Segundo ela, logo após comunicar sua decisão, a direção da Globo anunciou, em nota oficial, que a havia afastado. "O que aconteceu entre a minha decisão e a divulgação da nota, eu não sei."
Ela nega que tenha brigado com a emissora. "Nosso bom relacionamento profissional permanece, e a melhor prova disso é a vigência do contrato", diz, referindo-se ao contrato com a Globo, de mais um ano e meio, não-rescindido.
Segundo Vera, a produção de uma novela, pela própria natureza do trabalho, "é um grande exercício de indisciplina", dos cenários aos atores, que vivem atrasando –"inclusive eu".
"Atrasos, dentro da produção de 'Pátria Minha', não eram um privilégio meu", afirma. A atriz diz ainda: "Eu simplesmente gostaria de viver meus problemas em paz. A Lídia Laport morre queimada na fogueira das vaidades da novela das oito, mas a história da Vera Fischer, que não é Joana D'Arc, continua."

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