São Paulo, quinta-feira, 26 de janeiro de 1995 |
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Parati mantém fama de cidade boêmia
SILVIO CIOFFI
Mas Parati, que conserva a Mata Atlântica com o mesmo cuidado que seu casario tombado em 1966, se volta para o mar. Testemunhos desse passado, as casas barrocas de Parati e as igrejas de Nossa Senhora dos Remédios, das Dores, do Rosário e de Santa Rita encantam pelo equilíbrio e originalidade. Mas Parati –que na música brasileira já foi sinônimo de cachaça– é também uma cidade boêmia. Se no passado tinha engenhos e roças de café, hoje tem pousadas confortáveis, bons restaurantes, bares em quantidade. O calçamento de pedras, onde os carros estão impedidos de trafegar, garante passeios seguros por entre suas ruas a qualquer hora do dia ou da noite. Na praça principal, as noites costumam ser embaladas por uma roda "turística" de capoeira, observada atentamente pelos visitantes brasileiros, italianos, argentinos e alemães. Fundada no final do século 16, a cidade só se transformou em condado no ano de 1813. Com a promulgação da lei Áurea (1888), Parati estagnou. Graças a isso seu casario e seu modo de vida ficaram encantados e a cidade pode preservar sua história. Texto Anterior: Ilha tem escola para velejadores Próximo Texto: Descubra a região de barco Índice |
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