São Paulo, quinta-feira, 26 de janeiro de 1995 |
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Turistas redescobrem o Rio neste verão
SILVIO CIOFFI
Também os brasileiros, que a Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav) estima em 920 mil turistas, devem invadir as praias do Rio nesse verão do Real. Com os termômetros em alta, a cidade sedia nas areias de Copacabana um festival olímpico com 800 atletas de 16 países, elege novas musas e recupera sua imagem. A geografia é de perder o fôlego. Entre as montanhas e o mar, o Rio tem no Parque Nacional da Tijuca –a maior floresta urbana do mundo– uma área de lazer em meio a 3.300 hectares de Mata Atlântica. No topo, numa altura de 710 m, o Cristo Redentor de braços abertos, no morro do Corcovado, persiste como uma das mais conhecidas imagens brasileiras e pode ser visitado das 8 às 20h. Quem não abre mão dos passeios clássicos deve ainda vestir seu uniforme de turista e ir ao Pão de Açúcar, aberto das 8 às 18h. Mas o Rio é também o reduto da boemia e dos velhos restaurantes portugueses, de bairros pitorescos como Santa Teresa, dos grandes hotéis, dos Arcos da Lapa e casarões do século passado. Isso para não falar dos 40 km de orla, onde a cidade encontra o mar, onde todos se encontram, onde o Rio vira canção. Em Ipanema a cidade se transforma em saudade quando a avenida Antonio Carlos Jobim faz esquina com a rua Vinícius de Moraes. Texto Anterior: Descubra a região de barco Próximo Texto: Ingressos para Carnaval carioca acabaram Índice |
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