São Paulo, sábado, 28 de janeiro de 1995
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Barão entra para acalmar público

DA REPORTAGEM LOCAL

Às 18h56, o grupo Barão Vermelho subiu ao palco do Pacaembu para acalmar o ânimo do púlico, alterado por brigas e pela chuva que começou a cair. Pais, filhos e netos já estavam no estádio desde a abertura dos portões, às 14h40, vinte minutos antes da hora anunciada. Até as 18h30, a estimativa da Polícia Militar era de um púbico de 8 mil pessoas.
Enquanto o público se aglomerava no estádio, Mick Jagger saiu do hotel e foi para o restaurante Tatou, na rua Oscar Freire, nos Jardins (zona oeste), acompanhado por três pessoas. Com suas paredes de vidro, o lugar é conhecido como "aquário de mauricinhos".
Jagger chegou às 17h45 e saiu às 18h25, depois de comer um torteloni de catupiri com molho de tomates e um linguado com molho de camarão e alcaparras. Não comeu sobremesa e tomou um capuccino. Pediu em português "cerveja Heineken e água". Depois de comer voltou para o hotel.
No Pacaembu, a PM permitiu livre acesso das arquibancadas ao gramado, seguindo instruções da organização do evento. O público não foi avisado. "A livre circulação é melhor", afirmou o tenente Arlo. "Assim, as pessoas passeiam, se distraem, ouvem música e não pensam em fazer bobagens". O procedimento deve se repetir no show de hoje.
A PM esperava que o público chegaria a 50 mil às 20h. Estava previsto o pico de público quando os Stones entrassem em palco, às 22h30.

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