São Paulo, sábado, 28 de janeiro de 1995 |
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Sede do governo mineiro é reaberta para visitação após quase dez anos
PAULO PEIXOTO
O primeiro dia de visitação, no último domingo, atraiu 1.016 pessoas. O número surpreendeu a curadora do Palácio, Conceição Piló. "Não esperava tanta gente no primeiro dia", afirmou. Acompanhados por guias do corpo feminino da Polícia Militar, os visitantes podem percorrer os 1.898 metros quadrados de área construída. Todos os cinco salões, o gabinete do governador, os dormitórios e as demais dependências são mostradas durante cerca de 20 minutos. Inaugurado em 1897, o Palácio da Liberdade voltou a ter destaque no governo Eduardo Azeredo (PSDB), 46. Foi dele a idéia de retomar o local para despachos diários e abri-lo ao público. O último governador que despachou no palácio foi Tancredo Neves (82-84). Neste período, o palácio também era aberto à população. Nos últimos anos, ele foi usado apenas para solenidades. Na sede do governo de Minas, predomina o estilo neoclássico, segundo Piló. Logo na entrada, a escadaria belga em ferro artesanal, no estilo "art-nouveau", chama a atenção dos visitantes. A escadaria dá acesso ao segundo pavimento do palácio, o mais nobre. O mobiliário do palácio tem o estilo Luiz 15 e Luiz 16. Os lustres são germânicos. Piló, que há 16 anos é a curadora do Palácio da Liberdade, disse que a abertura para visitação significa dar acesso à população de uma parte da história mineira. "Conhecendo o Palácio da Liberdade, a população pode apreciar e ajudar a conservá-lo", afirmou. As visitas serão sempre aos domingos, das 9h às 18h. A entrada é gratuita. Não são permitidas filmagens ou fotos. Texto Anterior: Censo revela situação da pesca na BA Próximo Texto: Empresa tem bens penhorados devido a dívida Índice |
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